Deu negativo o resultado do primeiro exame de DNA da mulher que diz ser filha de Pelé, morto em 29 de dezembro de 2023 vítima de um câncer no cólon. A família aguarda o resultado da contraprova para, enfim, dar seguimento ao processo do inventário do Rei do Futebol. Os filhos concordaram em realizar os exames laboratoriais antes de iniciar o debate sobre a partilha. O procedimento está sendo realizado em uma clínica particular de São Paulo.
Pelé respondia na Justiça uma ação de paternidade movida por Maria do Socorro Azevedo, que é representada pela Defensoria Pública de São Paulo e alega ser sua filha, tornando-a também herdeira legítima da herança do jogador. O Rei não recorreu e decidiu que ia fazer o teste de DNA, mas acabou morrendo antes de realizar o exame. Ele citou a possibilidade de ter uma outra filha em seu testamento.
“Já fizemos os testes e foi confirmado que ela não é nossa irmã. Nós e ela fizemos em laboratório e foi confirmado que não há relação”, disse Edinho à AFP.
O processo do inventário do Pelé está se desenrolando sem maiores problemas entre as partes. Tanto a viúva, Marcia Aoki, quanto os seis filhos do Rei concordaram com os termos deixados por ele no testamento. Nesta semana, a Justiça de São Paulo, por meio de decisão publicada pela juíza Andrea Roman, da 2ª Vara de Família e Sucessões, determinou o cumprimento do documento.
Resolvida a questão do exame de DNA, o próximo passo será a finalização do levantamento dos bens de Pelé para a conclusão do inventário. Estima-se que Pelé tenha deixado fortuna de R$ 78 milhões.
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