Para Jean, aliança de PT e PDT foi precipitada



“A coisa se precipitou, acho que deveria ter havido mais discussões em janeiro, mas como precipitou-se e foi-se atropelando processos, agora a gente tem que lidar com isso”, declarou o senador da República Jean Paul Prates (PT) sobre o processo que levou ao anúncio do apoio do PT no Rio Grande do Norte à pré-candidatura do ex-prefeito de Natal e líder do potiguar do PDT, Carlos Eduardo Alves, ao Congresso Nacional.

“Eu não tenho dúvida nenhuma que eu tinha, e tenho, potencial, a qualquer momento, para entrar no jogo eleitoral e não fazer feio”, admitiu Jean Paul Prates caso tivesse tido a oportunidade de ter sido o nome escolhido pela governadora Fátima Bezerra (PT) buscar a sua reeleição no Senado Federal.

No entanto, o senador não considera desprestígio ou desmerecimento algum o fato da sigla ter decidido por ele ser suplente de Carlos Eduardo. E lembrou que saiu do “banco de reservas para substituir a camisa 10 do time”, neste caso, a governadora Fátima Bezerra em 2018. “Fiz meus golzinhos”, disse.

“Eu sou um cara de partido. Vejo essa questão como um time de futebol, que você tem um técnico. Porém, no PT, a figura do técnico não é uma pessoa só, é o partido, por isso me filiei à legenda. O partido é quem escala o time e sou um membro do plantel, então, pode me escalar para ser suplente ou para outra função, tenho a opção de aceitar ou não. É uma questão pessoal. Neste caso, me coloquei à disposição para o Senado na condição de titular ou suplente. Eu não considero demérito nem rebaixamento algum. É questão de você ter jogadores em um time, e me considero um deles, cada um tem a sua posição”, afirmou.

De acordo com Jean Paul Prates, ele vê Carlos Eduardo como um representante da legenda PDT, que o PT no Estado, como partido, resolveu trazer para a luta pelo Senado. “No jogo eleitoral de agora é o PT, PDT e MDB, se as figuras desses dois partidos são Alves isso é um problema dos partidos”, disse.

RAFAEL MOTTA. Sobre a possibilidade do deputado federal e líder estadual do PSB, que tem o desejo de viabilizar a sua candidatura ao Senado no lugar de Carlos Eduardo, Jean Paul Prates declarou que acha que isso pode ser superado com tranquilidade e calma. “Rafael Motta é um cara que tem muito diálogo conosco, partido e a governadora, tem a posição de apoio desde o início ao governo do Estado, tem uma posição de apoio firme a Lula, acho que isso vai nas próximas semanas se resolver de uma forma ou de outra”, pontuou.l

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